Um dia, ou melhor, quase sempre, quebra-se um instrumento vital na vida de cada um de nós. Este instrumento, repleto de afetos e de vestígios de experiências transcendentes já não existe mais, não serve mais. Seja o que for e de qual ordem seja esse instrumento, voltamos a lapidá-lo, esculpi-lo, consertá-lo, substituí-lo. Infelizmente, apesar das diversas e mais criativas tentativas, a substituição falha, falta. Vive-se então de deficiências, de tentativas frustradas, da persistência no erro. Nenhuma réplica jamais passará de um semblante: isso vale por toda a vida. E foi assim, ao se dar conta do caos que em vivia, Nasser, poeticamente, define a melhor maneira de acabar com sua vida e com todas a deficiências que lhe aparecia.
Ele sim merecia todos os pratos de Frango com Ameixas do mundo.