Franz Kafka em, O silêncio das sereias:
As sereias, porém, possuem uma arma ainda mais terrível do que seu canto: seu silêncio.
Não sei ao certo (ainda) o motivo pelo qual escrevo hoje sobre sereias...
Acredito eu que não há no mundo alguém que ainda não tenha sido surpreendido por encontrar uma sereia pelos mares da vida. Não há dúvidas a respeito de seus cantos. Seus cantos, são incrivelmente doces e macios... assim como algodão doce. Outros, mergulham numa doçura misturada com nostalgia profunda que nem ao menos conseguimos saber de que lado vem e ecoa.
Algumas, passam horas em cima da areia cuidando de sua beleza encantadora e mortal. Como já dizia The Smiths: Pretty girls make graves... Não haveria de ser diferentes com as sereias. As vezes a solidão chega a ser tão grande que já não há inspiração para se admirar o belo que a vida é e para fantasiar como quer que a mesma seja. Sem causa, algumas sereias se preocupam apenas com sua mais perfeita aparência e com o pouco aperfeiçoamento de seu canto mortífero, letal.
Há ainda as mãe'd'água, que não importa o que aconteça, elas sempre estarão disponíveis para ajudar e proteger. Para essas, não existe tempo ruim nem tempestade que as impeçam de nadar, pois, o perigo nada mais é do que essencial. A criatividade voa livre nessas cabecinhas e se disparam através de suas guelras. O carinho, é a sua principal característica e o seu canto é admirador...
Não posso esquecer das divertidas! Existem sereias que só querem diversão e alegrias. Estas são coloridamente infindáveis e fazem perpetuar sorrisos...sabores...amores. Tudo que é necessário é brincar. São as pequenas infantilidades serenas, e delas não tem como escapar... não tem caminhos por onde desviar...
Sereias...
Mulheres...
Mágicas...